Encontro Tático entre Bahia e Ceará movimenta a Série A
Quando a bola rolou no último dia 21 de abril de 2025 para Bahia x Ceará, o clima era de expectativa alta tanto para torcedores quanto para os técnicos. As duas equipes chegaram ao gramado apostando em ideias táticas diferentes, resultando em um confronto cheio de ajustes ao longo dos 90 minutos.
O Bahia foi com tudo, lançando um 4-3-3 ofensivo, confiando a meta ao seguro Marcos Felipe. Atrás, Gilberto Junior cuidava do lado direito enquanto o quarteto defensivo contava também com David Duarte, Santiago Ramos e Iago. Pelo meio, a articulação passou pelas boas distribuições de Erick Conrado, Rodrigo Nestor e Cauly, que formaram o motor do time. No comando de ataque, Nicolas Acevedo começou entre os onze, mostrando mobilidade e busca por espaços na defesa adversária.
O Ceará não ficou para trás. O treinador escalou a equipe no 4-2-3-1 – sistema que deixa claro o desejo de compactação no meio-campo e transições rápidas. Lucas Mugni puxou a responsabilidade na criação de jogadas, enquanto Raul, Aylon e Diego municiavam o ataque. No banco, alternativas como Pedro Henrique, Matheus Araujo e o goleiro Keiller buscavam oportunidade para mudar o ritmo, especialmente quando o fôlego e a intensidade dos titulares começavam a pesar.
Substituições e mudanças que mexeram com o jogo
Com o jogo equilibrado, a estratégia logo se mostrou fundamental. O Bahia apostou em alterações para manter o gás e explorar brechas no adversário. A entrada de Erick Pulga, além de nomes como Tiago e Luciano Juba, foi decisiva para dar nova cara ao time baiano, especialmente depois que Erick Conrado foi adiantado para suprir a saída de Gilberto Junior aos 58 minutos. A versatilidade do elenco ficou evidente.
No lado do Ceará, a inteligência no uso do elenco também chamou atenção. Everton Ribeiro, conhecido por sua visão de jogo, recebeu a missão de organizar o time em campo, respondendo ao avanço baiano e trazendo qualidade no último terço do campo. As entradas de jogadores frescos foram fundamentais para equilibrar a pressão e tentar conduzir o Vozão às redes.
- Bahia apostou forte em seu meio-campo dinâmico com Conrado, Nestor e Cauly;
- Ceará buscou solidez defensiva e saída rápida, com Mugni liderando a criação;
- Substituições estratégicas marcaram o duelo e ditaram o ritmo na etapa final.
Embora detalhes sobre suspensões ou lesões não tenham sido destacados, ficou claro que os dois treinadores se preocuparam em preservar jogadores e manter a intensidade. O desenho tático alternava entre ousadia e precaução, colocando a torcida para vibrar a cada troca e lance perigoso.
Esse duelo mostrou, mais uma vez, como o Campeonato Brasileiro vai além do talento: envolve leitura de jogo, banco de reservas afiado e decisões rápidas. Bahia e Ceará fizeram jus à expectativa e entregaram um duelo enérgico e cheio de nuances táticas.
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