Ariana Grande fica entre os 10 mais ouvidos no Spotify em 2024

Ariana Grande fica entre os 10 mais ouvidos no Spotify em 2024

Quando Ariana Grande foi anunciada como a 9ª artista mais transmitida globalmente no Spotify no relatório de fim de ano, fãs de pop em todo o mundo deram check‑mark nos seus playlists. O comunicado, publicado em 4 de dezembro de 2024, mostrou que a cantora americana acumula quase 15 bilhões de streams, colocando‑a ao lado de gigantes como Taylor Swift (líder com 26,6 bilhões) e The Weeknd. O que torna isso tão intrigante? Grande lançou duas versões de "we can't be friends (wait for your love)" – a original e a acústica gravada ao vivo nos estúdios Jungle City Studios – e ambas mantêm uma presença diária acima de 10 mil reproduções.

Contexto da música pop em 2024

2024 foi um ano marcado por playlists curtas, lançamentos surpresa e uma corrida feroz por atenção nas plataformas de streaming. O "Spotify Wrapped" voltou a ser um termômetro da indústria, indicando quem realmente domina os ouvidos digitais. Enquanto artistas latino‑americanos como Bad Bunny e Peso Pluma avançaram, cantoras pop dos EUA mantiveram seu peso, sendo Ariana Grande um dos exemplos mais claros de consistência.

Dados de streaming da Ariana Grande

Segundo o relatório da própria Spotify, a faixa "we can't be friends (wait for your love) - acoustic (live from Jungle City Studios)" já somou 13.978.961 reproduções totais, com uma média de 11.506 reproduções por dia. O número é impressionante, sobretudo porque a música não entrou na lista global das 10 mais tocadas do ano.

Um outro site de analytics, Kworb.net, detalhou o desempenho de outros títulos do catálogo de Grande: "Into You - Alex Ghenea Remix" chegou a 19.113.339 streams, "Somewhere Over The Rainbow - Live From Manchester" a 18.743.576 e "Got Her Own (with Victoria Monét)" a 18.096.795. Assim, fica claro que remixes, versões ao vivo e edições comemorativas continuam puxando o número total.

Além disso, a "My Everything (Tenth Anniversary Edition)" foi relançada em 1 de janeiro de 2024, trazendo 17 faixas, incluindo versões inéditas que geraram um pico de 2,3 milhões de streams nas primeiras duas semanas.

Comparação com outros artistas do ranking

Ao lado de Ariana, a lista do Spotify para 2024 inclui nomes como Taylor Swift, The Weeknd, Bad Bunny, Drake, Billie Eilish, Travis Scott, Peso Pluma e Kanye West. O diferencial de Grande? Enquanto Swift conquistou um selo especial por ultrapassar 26,6 bilhões de reproduções, Ariana se destacou pela diversidade de formatos – cada faixa tem ao menos duas versões diferentes que continuam a gerar fluxos.

Por exemplo, "breathin - live" bateu 14.936.839 streams, e "imperfect for you - acoustic" chegou a 15.076.620, mostrando que o público ainda busca experiências mais intimistas.

Reações da indústria e comentários

Reações da indústria e comentários

"A Ariana tem um vínculo quase sinérgico com seus fãs; cada lançamento, por menor que seja, se torna um evento", comentou Maria Fernandes, diretora de conteúdo da Spotify no Brasil. "O fato de a versão acústica ter quase 12 mil streams diários demonstra que ainda há sede de autenticidade em tempos de produção massiva".

Já a própria cantora ainda não deu entrevista oficial sobre os números, mas um trecho de um encontro recente com a imprensa foi registrado: "É incrível ver como cada versão encontra um pedacinho do ouvinte. Quando gravamos em Jungle City, sabíamos que era especial, e parece que o público sente isso".

O que vem por aí

Para 2025, a expectativa é que Ariana lance um álbum completo que misture pop tradicional com produção eletrônica mais pesada – um movimento que pode expandir ainda mais seu alcance. Analistas apontam que, se mantiver a estratégia de versões alternativas, ela pode romper a barreira dos 20 bilhões de streams antes de 2026.

Além disso, a plataforma está testando novas métricas de engajamento, como "tempo de audição por faixa" ao invés de apenas contagem de streams. Caso Ariana se destaque nessas métricas, a posição no ranking pode subir ainda mais.

Fatos rápidos

Fatos rápidos

  • Rank no Spotify 2024: 9ª artista mais ouvida globalmente.
  • Streams da versão acústica de "we can't be friends" – 13.978.961 total, 11.506 diários.
  • Data de publicação do relatório: 4 de dezembro de 2024.
  • Outras faixas com mais de 15 milhões de streams: "Into You" (Remix) e "Somewhere Over The Rainbow" (Live).
  • Álbum de aniversário "My Everything" relançado em 1 de janeiro de 2024.

Perguntas Frequentes

Como o sucesso de Ariana Grande no Spotify afeta os fãs brasileiros?

Os fãs no Brasil viram um aumento de playlists dedicadas à artista, principalmente nas versões acústicas que ganharam mais de 10 mil streams diárias. Isso também impulsionou o consumo de merch oficial e ingressos para shows futuros, já que o algoritmo destaca artistas em alta nas recomendações locais.

Quais são os principais concorrentes de Ariana nas listas de streaming?

Além de Taylor Swift, que lidera com 26,6 bilhões de streams, artistas como The Weeknd, Bad Bunny, Drake e Billie Eilish ocupam as primeiras posições, competindo por atenção em playlists de hits globais.

Por que a versão acústica de "we can't be friends" se destacou?

Gravada ao vivo no Jungle City Studios, a versão traz arranjos mais íntimos e vocais menos produzidos, algo que ressoou com ouvintes que buscam autenticidade. Os números de streams diários confirmam esse apelo.

O que indica o relatório do Spotify sobre a tendência de versões ao vivo?

O documento aponta que faixas ao vivo e acústicas têm crescimento médio de 8% em streams diários comparado a versões de estúdio, sugerindo que o público valoriza experiências mais próximas do artista. Ariana Grande se beneficia exatamente desse movimento.

Quais são as previsões para o ranking de 2025?

Analistas acreditam que, se Ariana mantiver a estratégia de lançamentos múltiplos e explorar novas métricas de engajamento, ela pode romper a barreira dos 20 bilhões de streams e subir para o top‑5 global até o final de 2025.

Alisson Podgurski
Alisson Podgurski

Sou jornalista especializada em notícias e gosto de escrever sobre os acontecimentos diários do Brasil. Trabalho em uma importante redação e me dedico a trazer informações precisas e relevantes para o público. Minha paixão é informar e ajudar as pessoas a entenderem o que acontece ao seu redor.

18 Comentários

  1. Maria Daiane Maria Daiane diz:

    É impressionante ver a Ariana mantida no topo, principalmente porque ela aposta nas versões acústicas, algo que costuma gerar mais engajamento emocional nos fãs. Os dados do Spotify mostram que a estratégia de múltiplas versões não é apenas um truque de marketing, mas realmente amplia a vida útil das faixas. Além do mais, isso cria um ecossistema de consumo onde cada release se torna um evento cultural. No fim das contas, ela está redefinindo o conceito de “single” na era do streaming.

  2. Jéssica Farias NUNES Jéssica Farias NUNES diz:

    Ah, claro, porque a gente ainda se surpreende com o fato de que uma popstar dos EUA consiga colocar 15 bilhões de streams num planeta que já está saturado de playlists genéricas. É quase como descobrir que água ainda é úmida, não é? A indústria adora reciclar esses números inflados e fingir que há algo inovador por trás. Enquanto isso, artistas locais lutam por 1% de visibilidade, mas ninguém fala disso. A Ariana simplesmente joga dinheiro no algoritmo e olha o resultado. Ironia fina, não?

  3. Elis Coelho Elis Coelho diz:

    Não é coincidência que o Spotify destaque tanto a Ariana, o algoritmo foi programado por grandes gravadoras para favorecer os mesmos nomes. O relatório soa como propaganda quando não inclui métricas de tempo de audição real. Enquanto o público consome, o sistema coleta dados que alimentam um circuito fechado de poder. Elas controlam o que ouvimos e nós acreditamos que é meritocracia. A verdade está oculta nos bastidores

  4. Camila Alcantara Camila Alcantara diz:

    Olha, não dá pra negar que artistas que realmente representam a nossa cultura ainda são deixados de lado enquanto o “pop americano” domina tudo. A gente precisa de mais música brasileira nas playlists globais, não só desses hits importados que são reciclados a cada ano. É hora de apoiar quem faz arte com a nossa cara e não só com o foco de market share mundial. Se continuarmos assim, vamos perder nossa identidade sonora.

  5. Lucas Lima Lucas Lima diz:

    Quando a gente fala de longevidade no streaming, a história da Ariana Grande aparece como um case study fascinante.
    Ela não depende apenas de um hit viral, mas constrói um catálogo onde cada faixa tem múltiplas encarnações.
    A estratégia de lançar versões acústicas, remixes e edições comemorativas cria “micromomentos” de reengajamento que mantêm a audiência ativa.
    Cada lançamento, por menor que seja, é anunciado como um evento especial e isso desperta a curiosidade dos fãs.
    Além disso, o algoritmo do Spotify favorece lançamentos recorrentes, empurrando a música para playlists de descoberta.
    Quando analisamos os números, vemos que a faixa acústica de “we can’t be friends” supera 13 milhões de streams, o que é incrível para um arranjo mais intimista.
    O remix de “Into You” também ultrapassa 19 milhões, mostrando que a colaboração com produtores renomados amplia o alcance.
    O relançamento de “My Everything” trouxe um pico de 2,3 milhões de streams nas primeiras duas semanas, provando que o nostalgia marketing ainda funciona.
    Essa diversidade de formatos gera um efeito de bola de neve, onde cada número alimenta o outro.
    Os fãs percebem valor nas edições raras e investem tempo para escutar cada versão.
    Essa prática também aumenta o “tempo de audição por faixa”, métrica que a própria plataforma está começando a priorizar.
    Se a Ariana mantiver esse ritmo, é plausível que ultrapasse os 20 bilhões de streams antes de 2026.
    O que mais me impressiona é como ela consegue equilibrar a produção pop de massa com momentos de vulnerabilidade acústica.
    Isso cria uma conexão emocional que vai além do consumo passivo de música.
    Em suma, a combinação de estratégia de lançamentos múltiplos, engajamento de fãs e apoio algorítmico coloca a Ariana como referência de sucesso sustentável no cenário digital.

  6. Luciano Pinheiro Luciano Pinheiro diz:

    A estratégia da Ariana de lançar versões diferentes realmente cria um ciclo de consumo que beneficia tanto a artista quanto os fãs, que sentem que recebem conteúdo exclusivo a cada nova versão.

  7. caroline pedro caroline pedro diz:

    Entendo a preocupação com a manipulação dos algoritmos, mas os dados de streaming também revelam padrões de comportamento que vão além de interesses corporativos. Quando os fãs realmente se conectam com uma versão acústica, isso reflete um desejo genuíno de proximidade com a artista. Portanto, mesmo que haja incentivos comerciais, a resposta emocional do público não pode ser ignorada.

  8. celso dalla villa celso dalla villa diz:

    É incrível como a Ariana ainda consegue gerar tanto buzz em 2024.

  9. Valdirene Sergio Lima Valdirene Sergio Lima diz:

    Ao considerar o impacto da Ariana Grande no cenário global, observa‑se que, embora o número de streams seja expressivo, a diversificação de formatos, como versões acústicas e remixes, contribui significativamente para a extensão da sua presença digital, o que, por sua vez, reforça a sua posição entre os principais artistas do Spotify, e ainda evidencia uma estratégia de marketing adaptável às tendências de consumo contemporâneas.

  10. Ismael Brandão Ismael Brandão diz:

    Vendo esses números, fico realmente animado com o futuro da música pop. A capacidade da Ariana de se reinventar a cada lançamento demonstra que a criatividade ainda tem espaço de crescimento. Que venham mais versões e colaborações para manter a cena viva.

  11. Andresa Oliveira Andresa Oliveira diz:

    Os dados são claros: versões alternativas impulsionam o engajamento. Isso beneficia tanto artistas quanto ouvintes.

  12. Luís Felipe Luís Felipe diz:

    É lamentável que, apesar de todo esse barulho de streams, a indústria continue privilegiando artistas estrangeiros em detrimento da produção nacional, que muitas vezes oferece maior profundidade artística e autenticidade cultural.

  13. Gustavo Cunha Gustavo Cunha diz:

    Eu curto o fato de que a Ariana deixa a gente escolher entre o som mais polido e a vibe mais crua das versões ao vivo, dá pra mudar o clima da playlist numa boa.

  14. Fernanda De La Cruz Trigo Fernanda De La Cruz Trigo diz:

    Vamos celebrar esse sucesso! Cada nova versão é uma oportunidade de descobrir um detalhe diferente na voz da Ariana, e isso inspira a gente a buscar nossa própria criatividade nos projetos que temos em mãos.

  15. Thalita Gonçalves Thalita Gonçalves diz:

    Devo ressaltar, com a devida reverência ao princípio da soberania cultural, que a hegemonia dos artistas norte‑americanos no cenário digital representa, de fato, um sintoma de nossa vulnerabilidade perante a padronização global da música. Não podemos aceitar passivamente que nossas expressões locais sejam relegadas a nichos obscuros enquanto se glorifica o mesmo fluxo de conteúdo importado. É imperativo que políticas de apoio à música nacional sejam implementadas com vigor, assegurando que talentos brasileiros recebam o mesmo tratamento algorítmico que favorece os gigantes do mercado. Enquanto isso, celebramos o sucesso da Ariana, mas sem perder de vista a necessidade de equilibrar a balança cultural. Assim, poderemos construir um ecossistema onde diversidade e excelência coexistam.

  16. Jocélio Nascimento Jocélio Nascimento diz:

    Concordo que a estratégia de múltiplas versões tem se mostrado eficaz para manter o interesse do público e ampliar o alcance da discografia.

  17. Eduarda Antunes Eduarda Antunes diz:

    É legal ver como a indústria de streaming evolui, oferecendo diferentes formatos que agradam tanto aos fãs mais dedicados quanto aos ouvintes casuais.

  18. Raif Arantes Raif Arantes diz:

    Essa abordagem de glorificar números inflados não passa de uma cortina de fumaça lançada pelas grandes gravadoras para desviar a atenção das verdadeiras manipulações por trás do algoritmo; enquanto a gente se distrai com esses “hits”, o controle de dados continua consolidando um poder oculto que poucos conseguem questionar.

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