Charles Do Bronx enfrentará Mateusz Gamrot no UFC Rio em 11/10/2025

Charles Do Bronx enfrentará Mateusz Gamrot no UFC Rio em 11/10/2025

Quando Charles "Do Bronx" Oliveira, ex‑campeão dos leves, recebeu a confirmação oficial de que vai disputar a luta principal do UFC Rio, o público recebeu a notícia como um tiro de surpresa. O combate está marcado para 11 de outubro de 2025 na Farmasi Arena, dentro do complexo esportivo da Barra Olímpica, no Rio de Janeiro.

Contexto da troca de adversário

Originalmente, o card do evento previa Rafael Fiziev, um dos talentos mais agressivos da categoria, como o oponente de Charles. No entanto, em o russo sofreu uma lesão no tornozelo que o tirou da competição. A UFC, liderada pela UFC, rapidamente procurou substitutos, mas por até três dias vários nomes foram citados e descartados na madrugada.

Entre os rumores estava o brasileiro Moicano, que chegou a ser cotado nas conversas internas, mas acabou desistindo antes de assinar o contrato. "Só quer hype, só quer encher linguiça", brincou Charles em vídeo publicado nas redes sociais da própria UFC em . O medo de ficar fora do card quase virou realidade para o lutador carioca, que admitiu estar "faminto" por uma oportunidade de brilhar em casa.

Quem é Mateusz Gamrot?

O convite acabou sendo aceito pelo polonês Mateusz Gamrot, atualmente na sexta posição do ranking mundial dos leves. Gamrot, de 30 anos, conquistou destaque no cenário europeu ao combinar grappling de alta precisão com um striking cada vez mais contundente. Seu passado inclui títulos no KSW e ainda uma passagem pela UFC, onde chegou a disputar o cinturão dos leves em 2022 contra Charles Oliveira, resultando numa derrota por decisão unânime.

Em entrevista à ESPN, Gamrot descreveu a luta como "uma grande guerra" e garantiu que chegou à Brasil "com a mesma fome" que o brasileiro. "Eu respeito o que o Charles fez pela categoria. Quero provar que posso ser o próximo cara a levar o cinturão para a Europa", afirmou.

Reação de Charles "Do Bronx" Oliveira

Na mensagem enviada aos fãs, Charles agradeceu o apoio e fez uma crítica afiada a quem "só quis hype". "O restante só quis encher linguiça, só quis falar. Mas faz parte, é assim que eles acham legal", declarou. O lutador ainda lembrou que, durante as negociações, recebeu ligações de nomes como Moicano e outros candidatos, mas ninguém entrou em contato direto quando o telefone realmente tocou.

Em conversa exclusiva com a ESPN, Charles afirmou que a incerteza quase lhe tirou a motivação. "Com certeza eu temi ficar fora do card. Eu falei pra eles: 'cara, eu sou o que mais quer lutar aqui'." No fim, ele se mostrou aliviado: "Estou feliz de estar lutando no Brasil, de poder lutar aqui no Rio. Com certeza a energia do público vai impulsionar a gente para frente".

O que esperar da luta?

O que esperar da luta?

Especialistas apontam que o estilo de Gamrot – forte no chão, mas com evolução no striking – pode colocar Charles em um dilema tático. O ex‑campeão, por outro lado, tem um histórico de finalizações rápidas e já mostrou que pode encurtar confrontos com socos de alta potência. "A luta não passa do primeiro round", disse Charles com confiança, mas analistas alertam que Gamrot tem resistência e boa defesa de quedas.

  • Data: 11 de outubro de 2025
  • Local: Farmasi Arena, Barra Olímpica
  • Evento: UFC RioFarmasi Arena
  • Ranking de Gamrot: 6º dos leves
  • Recorde de Charles: 33 vitórias (30 finalizações)

O público pode esperar, no mínimo, duas rodadas intensas de trocas de golpes, seguidas de um possível momento de chão, onde ambos os lutadores têm maior chance de marcar. A transmissão será ao vivo nos canais de esportes da TV aberta e via pay‑per‑view da UFC, com comentários em português e inglês.

Impacto para o cenário dos leves

Se Charles voltar a vencer, ele se coloca novamente na disputa pelo cinturão, que atualmente está nos braços de Ilia Topuria. Uma vitória sobre Gamrot poderia abrir caminho para um duelo direto entre os dois, renovando a rivalidade entre Brasil e Europa na categoria.

Para Gamrot, um triunfo em terra estrangeira ampliaria sua visibilidade internacional e colocaria seu nome em alto nível para possíveis lutas contra os beliches da UFC, talvez até contra o atual campeão. Em termos de marketing, a luta tem potencial de atrair patrocinadores locais e reforçar a presença da UFC no Brasil, especialmente após o sucesso de eventos anteriores em São Paulo e Fortaleza.

Próximos passos

Próximos passos

Nos próximos dias, ambas as equipes apertam os últimos detalhes de treinamento. Charles passou a maior parte da preparação em sua academia em São Paulo, focando nas transições do chão e no cardio. Gamrot, por sua vez, está em um acampamento em Varsóvia, onde tem trabalhado com o ex‑campeão da Polônia Mariusz Wörnlöcher para adaptar seu striking ao ritmo rápido dos brasileiros.

A expectativa é que o evento UFC Rio não seja apenas mais um card, mas um marco para o crescimento do MMA no Brasil. Se tudo correr como planejado, o público poderá assistir a pelo menos mais duas grandes lutas no card, incluindo um confronto no peso meio‑pesado e uma disputa feminina que promete empolgar ainda mais a torcida.

Perguntas Frequentes

Como a substituição de Rafael Fiziev afetou o card do UFC Rio?

A lesão de Fiziev obrigou a UFC a procurar rapidamente um substituto de peso equivalente. Embora tenha gerado incertezas nos primeiros dias, a aceitação de Mateusz Gamrot garantiu que o evento mantivesse seu apelo de luta principal, evitando a necessidade de remarcar a data ou mudar drasticamente o card.

Qual a importância da vitória de Charles Do Bronx para sua carreira?

Uma vitória consolidaria o retorno de Charles ao topo da categoria leve, colocando-o novamente como candidato ao cinturão. Além disso, reforçaria sua imagem como um dos maiores nomes do MMA brasileiro, fortalecendo possíveis acordos de patrocínio e sua popularidade entre o público nacional.

O que os especialistas dizem sobre o estilo de combate de Mateusz Gamrot?

Analistas apontam que Gamrot traz um jogo completo: grappling refinado, boa defesa de quedas e um striking que tem evoluído nos últimos anos. Eles acreditam que sua capacidade de controlar o ritmo no chão pode ser decisiva contra um Charles que costuma buscar finalizações rápidas.

Como a realização do UFC Rio impacta o cenário esportivo na Barra Olímpica?

O evento traz visibilidade internacional para a Farmasi Arena, mostrando que a infraestrutura da Barra Olímpica pode receber grandes produções de combate. Isso pode abrir portas para futuros eventos de grande porte, atraindo investimentos e turismo esportivo para a região.

Qual a expectativa de público para a luta principal?

Estima‑se que a arena alcance plena capacidade, cerca de 15 mil espectadores, além de milhões de telespectadores via transmissão. O histórico de público para eventos da UFC no Brasil tem sido elevado, e o fato de ser um retorno de Charles ao país eleva ainda mais a expectativa.

Alisson Podgurski
Alisson Podgurski

Sou jornalista especializada em notícias e gosto de escrever sobre os acontecimentos diários do Brasil. Trabalho em uma importante redação e me dedico a trazer informações precisas e relevantes para o público. Minha paixão é informar e ajudar as pessoas a entenderem o que acontece ao seu redor.

16 Comentários

  1. Henrique Lopes Henrique Lopes diz:

    Caraca, Do Bronx de volta ao Rio, aí sim o MMA ganha tempero!
    O cara acabou de provar que ainda tem sede de luta, mesmo depois de tanto tempo fora do topo.
    Se o Gamrot quiser tentar o “grand finale”, vai ter que lidar com a energia da galera que praticamente canta o nome dele.
    É quase impossível não ficar empolgado só de imaginar a troca de golpes nos primeiros minutos.
    Vamos torcer pra que a produção não deixe a produção... opa, o combate, estragar a vibe.

  2. Bárbara Dias Bárbara Dias diz:

    É, realmente, uma escolha… inesperada, porém, muito interessante, para o público, que está ansioso, para ver um combate, de alto nível.
    O Charles, claro, tem seu histórico, incrível, e o Gamrot, igualmente, vem com confiança.
    Esperamos, todos, que a organização, mantenha tudo, dentro do planejado.

  3. Gustavo Tavares Gustavo Tavares diz:

    A luta entre Charles 'Do Bronx' e Mateusz Gamrot promete ser mais do que um mero espetáculo, será um verdadeiro teste de princípios éticos e esportivos que ainda ecoam nos corredores da UFC.
    Para começar, a substituição de Rafael Fiziev demonstra como a empresa trata seus atletas como peças descartáveis, jogando-os fora ao menor sinal de dor.
    Essa postura macabra gera um clima de desconfiança que paira sobre cada contrato firmado, e quem não vê isso parece estar vendendo a própria integridade por um sorriso.
    Além disso, a retórica inflada pelo Charles, ao chamar quem “só quis hype” de enganadores, revela uma tentativa de desviar a própria culpa de estar tão perto do esquecimento.
    É óbvio que o lutador quer ressuscitar seu legado, mas o caminho escolhido parece mais um desfile de egos do que uma busca genuína por competição.
    O Gamrot, por outro lado, chega com um currículo impecável na Europa, e mesmo com a derrota contra o próprio Charles, ainda carrega a chama da ambição que o impulsiona a atravessar oceanos.
    A sua afirmação de que a luta será “uma grande guerra” soa como propaganda de guerra fria, onde cada golpe troca bandeiras e ideologias, e não apenas técnicas.
    Não podemos ignorar o fato de que o mercado de MMA tem se tornado uma arena de propaganda nacionalista, e a presença polonesa nesta disputa acende ainda mais as chamas do nacionalismo esportivo.
    Enquanto isso, os fãs brasileiros, famintos por uma vitória local, são manipulados como marionetes em um espetáculo de luzes que pouco tem a ver com o verdadeiro espírito da arte marcial.
    A pressão psicológica sobre o Charles, que admitiu temer ficar fora do card, demonstra que a força mental será tão decisiva quanto a força física.
    A sua confiança de que a luta “não passa do primeiro round” pode ser tão arriscada quanto a arrogância que o fez subestimar o adversário ao longo de sua carreira.
    Se o Gamrot conseguir impor o seu grappling refinado, ele transformará a luta em um jogo de xadrez onde o Do Bronx será forçado a reagir à cada movimento inesperado.
    Entretanto, se Charles conseguir impor seu ritmo de finalizações rápidas, ele poderá desmantelar a estratégia de chão do polonês antes mesmo que ele se acomode.
    O desfecho será, portanto, um reflexo da capacidade de ambos os lutadores de controlar não só o corpo, mas também a narrativa que a mídia tentou construir ao seu redor.
    No fim das contas, o que realmente importa é que essa batalha, seja ela curta ou longa, vai servir como um marco para quebrar ou reforçar os estereótipos que ainda cercam o MMA mundial.

  4. Jaqueline Dias Jaqueline Dias diz:

    Olha, tenho que admitir que o Charles tem um carisma que ninguém pode negar, porém a escolha do Gamrot parece mais estratégica do que inspirada.
    Se a UFC quiser realmente surpreender, o cara precisa mostrar mais do que apenas técnica refinada.
    Vamos esperar que o evento não se torne apenas mais um show de marketing vazio.

  5. Raphael Mauricio Raphael Mauricio diz:

    O retorno do Do Bronx ao Rio tem ares de cinema, mas a realidade pode ser bem diferente.
    Será que o público vai perdoar as falhas de produção?

  6. Heitor Martins Heitor Martins diz:

    Ah, então a UFC resolveu botar o Charles de volta na casa, que sacanagem, né?
    O Gamrot parece que tá vindo pra provar que tem mais sangue frio que o próprio Do Bronx.
    Se o plano for dar um show, vamo torcer pra não ter nenhum bug de transmissão, kkk.
    E assim, a gente fica com a esperança de ver o verdadeiro combate, sem filtro.

  7. Gustavo Manzalli Gustavo Manzalli diz:

    É bem sabido que o Gamrot traz um arsenal de movimentos que poucos conseguem neutralizar, porém o Charles tem a mania de transformar pressão em explosões brutais.
    Não dá pra subestimar a capacidade do brasileiro de virar o jogo a partir de uma simples troca de golpes.
    Veja, a combinação de criatividade e força pode ser o ponto de inflexão que nenhum dos dois esperava.

  8. Paulo Viveiros Costa Paulo Viveiros Costa diz:

    Mano, esses caras tão jogando sujo, mas é assim que o MMA rola.
    O Charles já mostrou que pode fechar a luta na primeira rodada, então não tem muito o que dizer.
    Já o Gamrot tem que melhorar o striking, senão vai ficar só na luta de chão.
    Vamo ver quem sai de lá com a honra da favela e da Polônia.

  9. Janaína Galvão Janaína Galvão diz:

    É óbvio que a UFC está usando o Brasil como laboratório de testes, né?!

  10. Pedro Grossi Pedro Grossi diz:

    Do Bronx tem que focar no cardio, porque o Gamrot pode manter ritmo alto por muito tempo.
    Trabalhar a transição do clinch pro chão vai ser essencial para evitar ficar preso em troca de golpes longas.
    Além disso, é importante manter a cabeça fria e não se deixar levar pelo barulho da torcida.
    Um bom plano de treino pode fazer a diferença entre vitória e derrota.

  11. sathira silva sathira silva diz:

    Quando a luta acontece, as luzes da Farmasi Arena vão brilhar como se fosse um palco de mitologia.
    A energia do público carioca pode ser o combustível que leva o Charles a superar suas próprias limitações.
    Mas também, o Gamrot carregará o peso da esperança polonesa, criando um duelo de destinos.

  12. yara qhtani yara qhtani diz:

    Na análise tática, o matchup destaca a necessidade de otimização do controle de distância, sobretudo para mitigar o alcance do adversário.
    O uso de feints e variações de ângulos será crucial para quebrar o padrão de ataque do oponente.
    Em termos de preparação, a periodização do volume de sparring deve ser calibrada para maximizar a eficiência energética.

  13. Luciano Silveira Luciano Silveira diz:

    Caraca, esse card vai ser demais!!
    Mal posso esperar pra ver o Charles em ação, ele sempre entrega 🙌.
    Se o Gamrot estiver afiado, vai ser um show de técnicas que a gente vai comentar por dias.

  14. Carolinne Reis Carolinne Reis diz:

    É incrível como a UFC insiste em trazer “importados” pro nosso quintal, como se a gente fosse incapaz de produzir talento próprio, né?
    Claro, o Charles merece aplausos, mas não é porque ele não tem concorrência que a gente aceita qualquer europeu de passagem.
    Se a gente quiser ver MMA de verdade, tem que apostar nos nossos, não nesses caras que vêm só pra encher agenda.
    Então, que comece a guerra, e que vença o brasileiro!

  15. Workshop Factor Workshop Factor diz:

    Ao analisar minuciosamente a retórica exposta no comentário anterior, observa‑se que o autor demonstra uma tendência consistente a sobrevalorizar elementos simbólicos em detrimento de métricas quantitativas claras, o que compromete a objetividade necessária para uma avaliação acurada do confronto entre Charles Oliveira e Mateusz Gamrot; além disso, a ênfase colocada na suposta “manipulação de narrativas” carece de evidências empíricas concretas, pois o histórico de contratações da UFC, embora sujeito a críticas, possui um arcabouço de decisões estratégicas que se fundamentam em análises de mercado e dados de audiência bem documentados.
    Em segundo plano, a alegação de que a luta servirá como “marca‑d’água” para a desconstrução de estereótipos atravessa o limite da especulação ao não considerar a variabilidade inerente aos estilos de combate individuais, que, segundo estudos de biomecânica aplicados ao MMA, podem gerar resultados inesperados independentemente de narrativas pré‑estabelecidas.
    Ademais, a crítica à “pressão psicológica” imposta aos lutadores pode ser vista sob a ótica da psicologia esportiva, onde o estresse competitivo é reconhecido como fator motivacional que, quando adequadamente gerenciado, potencializa o desempenho, o que inclui metodologias de preparação mental que são amplamente adotadas por equipes de alto nível.
    Portanto, ao se basear em pressupostos moralistas ao invés de dados técnicos, o comentário anterior falha em proporcionar uma análise robusta, limitando‑se a um discurso retórico que, embora eloquente, não contribui efetivamente para a compreensão das dinâmicas táticas que definirão o rumo da luta entre os dois atletas.
    Em síntese, recomenda‑se que, para uma avaliação mais precisa, se incorpore um estudo comparativo de taxas de finalização, eficácia de socos por minuto e índices de transição de grappling, ao invés de permanecer na esfera das conjecturas vorticosas que permeiam o discurso popular.

  16. Camila Medeiros Camila Medeiros diz:

    Entendo os pontos levantados, mas ainda acho que a discussão poderia ser mais focada nos números, sem tanto rodeio.

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