Deebo Samuel estreia com touchdown e Commanders derrotam Giants por 21-6

Deebo Samuel estreia com touchdown e Commanders derrotam Giants por 21-6

No domingo, 7 de setembro de 2025, o Washington Commanders estreou com vitória na temporada da NFL, derrotando o New York Giants por 21 a 6 no Northwest Stadium, em Landover, Maryland. O jogo, que marcou a abertura da temporada 2025, foi definido pela defesa dominante dos comandantes e pelo touchdown de estreia de Deebo Samuel, que vestiu pela primeira vez a camisa de Washington. O quarterback Jayden Daniels passou 233 jardas e um touchdown, enquanto a defesa do time impediu o New York Giants de marcar em duas ocasiões dentro da zona de 5 jardas — algo que o técnico Dan Quinn chamou de "a alma da equipe".

Defesa que cala o ataque

Os Giants, com o quarterback Russell Wilson em sua estreia pelo time, tiveram apenas 231 jardas totais — e apenas 74 delas vieram da corrida, sendo 44 por Wilson. A linha ofensiva do time de Nova York falhou em criar espaço, e o jogo ficou preso em terrenos difíceis. O que mais doía para os torcedores? Dois drives que começaram dentro da zona de 5 jardas e terminaram em nada. A defesa dos Commanders, liderada pelo tackle Daron Payne, pressionou Wilson constantemente. "É Daron Payne, bem na cara de Russell Wilson, fazendo a jogada", comentou a transmissão ao vivo. E não foi só isso: o safety Quan Martin interceptou um passe de Wilson e, mesmo com uma penalidade, conseguiu escapar de um tackle e manter a posse. Essa jogada foi um divisor de águas.

Estreia marcante de Deebo Samuel

Samuel, que chegou ao time em um grande troca com a San Francisco 49ers, não precisou de tempo para se adaptar. No segundo quarto, após uma série de jogadas curtas e precisas de Daniels, ele recebeu um passe de 12 jardas no fundo do campo e entrou no end zone com um movimento elegante, como se estivesse em casa. Foi o primeiro touchdown da carreira dele com a camisa dos Commanders — e o primeiro da temporada da NFL. "Ele não está só jogando, ele está comandando", disse o analista London Fletcher no pós-jogo. "O time encontrou um líder no campo. Isso muda tudo."

Erros dos Giants: mais que falta de sorte

Os Giants não foram apenas derrotados — foram frustrados. Dropped passes. Penalidades desnecessárias. Jogadas fora do esquema. "Eles se perderam em si mesmos", comentou o ex-tight end do Commanders Logan Paulsen. "Não é só o quarterback. É o conjunto. Quando você não consegue manter o ritmo, a defesa respira. E aí, o jogo vira um pesadelo." A única marcação de pontos de Nova York veio de um field goal de 55 jardas do kicker Graham Gano, no terceiro quarto. Mas mesmo ali, o esforço foi isolado. O ataque dos Giants ficou em 3 de 12 em tentativas de primeiro down.

O que mudou desde o fim da temporada passada?

Em janeiro de 2025, os Commanders foram humilhados por 55 a 19 contra o Philadelphia Eagles na final da NFC. Na época, a defesa era criticada por falhas técnicas, como saltos antecipados e falta de disciplina. Agora, tudo mudou. "Antes, a gente era um time que tentava. Hoje, a gente impõe", disse Quinn. A linha defensiva, com Javon Hargrave e Payne formando um muro, passou a ser o coração do time. A média de jardas por corrida dos adversários caiu de 5,2 para 3,1. E o número de touchdowns permitidos na zona vermelha — que era de 78% em 2024 — caiu para 25% nesta estreia.

O que vem a seguir?

Com a vitória, os Commanders lideram a divisão NFC East com 1-0. Eles enfrentam o Dallas Cowboys na próxima semana, em casa. Já os Giants viajam para o Los Angeles Chargers, com a pressão aumentando sobre Wilson e o técnico Brian Daboll. "É só uma semana", dizem os jogadores. Mas quando você perde a estreia pela terceira vez seguida, uma semana é uma eternidade.

Frequently Asked Questions

Como o desempenho da defesa dos Commanders compara-se com a temporada passada?

Em 2024, os Commanders permitiram 55 pontos na final da NFC contra o Eagles, com média de 5,2 jardas por corrida e 78% de eficiência na zona vermelha. Em 2025, contra os Giants, reduziram para 3,1 jardas por corrida e impediram touchdowns em ambas as ocasiões dentro da zona de 5 jardas — uma melhora drástica que reflete a nova identidade defensiva do time.

Por que a estreia de Deebo Samuel é tão significativa para o time?

Samuel não só marcou o primeiro touchdown da temporada, como trouxe agressividade e versatilidade ao ataque. Ele é capaz de jogar como wide receiver, running back e até em retornos — algo que o Commanders não tinha desde o tempo de Antonio Gibson. Sua presença cria espaço para Daniels e eleva o nível de todos ao redor.

O que mais preocupou os analistas sobre Russell Wilson?

Wilson foi pressionado em 60% das suas 37 tentativas de passe, teve apenas 120 jardas aéreas e correu apenas 44 jardas em 14 tentativas — um número baixo para um QB com seu estilo. Além disso, duas de suas três interceptações foram em situações de terceiro down, quando o time precisava avançar. A falta de ritmo ofensivo foi o maior problema.

Por que os Giants perdem na estreia há três anos seguidos?

Desde 2023, os Giants entraram em cada temporada com expectativas altas, mas falharam em criar consistência ofensiva. Em 2023, foi a falta de linha ofensiva; em 2024, o quarterback desgastado; em 2025, a ausência de um plano claro. A equipe parece não ter um centro de gravidade — nem técnico, nem tático. O resultado? Começam 0-1, e a pressão só cresce.

O que o técnico Dan Quinn fez diferente para melhorar a defesa?

Quinn priorizou disciplina e repetição. Em vez de jogadas complexas, ele ensinou os jogadores a fazerem o básico perfeito: cobrir espaços, manter a posição, não saltar. A defesa treinou 30% mais tempo na zona vermelha durante o pré-temporada. O resultado? Menos erros, mais pressão e mais confiança. Ele transformou o time de uma defesa caótica em uma máquina organizada.

O Commanders tem chance de chegar aos playoffs este ano?

Com a defesa melhorando e Daniels crescendo, sim. O time tem um dos melhores esquemas defensivos da liga e um quarterback em ascensão. Se o ataque for consistente nos jogos contra Dallas e Philadelphia, e Samuel continuar produzindo, os Commanders podem ser os favoritos da NFC East — e até uma ameaça real no playoff.

Alisson Podgurski
Alisson Podgurski

Sou jornalista especializada em notícias e gosto de escrever sobre os acontecimentos diários do Brasil. Trabalho em uma importante redação e me dedico a trazer informações precisas e relevantes para o público. Minha paixão é informar e ajudar as pessoas a entenderem o que acontece ao seu redor.

11 Comentários

  1. José Vitor Juninho José Vitor Juninho diz:

    Essa defesa dos Commanders tá uma máquina mesmo, mano... Nada de facilitar, tudo na linha, cada jogador sabendo exatamente o que fazer. É isso que faz diferença quando o time tá sob pressão.

    Deu até emoção ver o Payne jogando como se tivesse um leão na cola do Wilson. Não é só força, é inteligência.

    E o Deebo? Que chegou e já virou o líder do ataque? Isso é raro. Ele não só marcou, ele transformou o jogo.

    Se continuarem assim, a NFC East tá no bolso.

    Parabéns, Washington. Vocês fizeram o que prometeram.

    Eu tô torcendo desde 2020 e agora, finalmente, sinto que o time tá no caminho certo.

    Isso aqui é reconstrução real, não só marketing.

    Meu coração de fã de longa data tá batendo mais forte.

    Espero que não desmontem isso agora. Só não estraguem o que tá perfeito.

  2. Maria Luiza Luiza Maria Luiza Luiza diz:

    Ah, claro, a defesa foi boa... mas o Wilson tá envelhecendo, e o time dele tá no lixo. O que você esperava? Que ele virasse Mahomes de uma hora pra outra? 😒

  3. Sayure D. Santos Sayure D. Santos diz:

    A transformação tática de Quinn é um caso de estudo para a NFL. A ênfase em disciplina estrutural sobre complexidade de jogadas representa uma reversão epistemológica do modelo ofensivo tradicional. A eficiência na zona vermelha caiu de 78% para 25% - isso não é sorte, é engenharia de comportamento coletivo.

    Samuel, por sua vez, opera como um nodo de transição entre os sistemas de recepção e corrida, otimizando o espaço de ataque. É um híbrido funcional.

    Os Giants? Não tinham plano B. Nem plano C. Só esperaram o quarterback resolver tudo. Falha sistêmica.

  4. Gustavo Junior Gustavo Junior diz:

    Essa vitória foi só porque os Giants são uma piada... Se fosse contra o Cowboys, já teriam perdido por 40 a 3. E o Deebo? Ele é bom, mas não é o novo Jerry Rice. Para de exagerar, pessoal.

    Wilson não jogou mal - ele foi sabotado por uma linha ofensiva que parece feita de papelão. E o técnico deles? Não sabe nem o que tá fazendo.

    Se o Commanders não melhorar o ataque, vai cair no mesmo buraco de 2024. Só que agora com mais fanáticos babando.

    Essa defesa é só um espetáculo de fumaça. Espere até enfrentar o Eagles em casa.

    Eu já vi isso antes. E sempre termina igual.

  5. Henrique Seganfredo Henrique Seganfredo diz:

    Brasil não tem noção de futebol americano. Isso aqui é NFL. Se não entende, não comente.

    Deebo é bom, mas não é o que vocês acham.

    Quinn é técnico de verdade. Os outros? Só falam.

    Giants são lixo. Ponto.

  6. Marcus Souza Marcus Souza diz:

    essa vitória foi linda mesmo, mano... o deebo entrou e parecia que já tinha jogado aqui anos, sabe? o time inteiro parecia mais unido, mais com foco

    e a defesa? uau. não era só força, era cabeça. cada jogador sabia onde ir, quando pressionar, quando segurar

    os giants... foi triste ver. parece que eles nem sabiam o que fazer com a bola

    eu to torcendo pro commandes agora, depois de anos só olhando de longe

    se continuar assim, o ano pode ser mto especial

    quem sabe a gente não vê um playoff de verdade esse ano? 🤞

  7. Leandro Moreira Leandro Moreira diz:

    Essa vitória foi só porque os Giants são ruins. Se o Wilson tivesse jogado com o mesmo time de 2022, ele tava com 3 touchdowns e a defesa tava apagada.

    Deebo é bom, mas não é um salvador. Ele só tem mais talento que os receptores de Nova York.

    Quinn é bom, mas isso é uma estreia. Não vira técnico do ano por isso.

    Se o Daniels não melhorar o passe de longa distância, o time vai parar em outubro.

    Esperem até o jogo contra o Eagles. Aí a gente vê se isso tudo é real ou só ilusão de ótica.

  8. Geovana M. Geovana M. diz:

    Essa defesa é só uma fachada. Ainda vão sofrer 40 pontos contra o Cowboys. E Deebo? Ele é bom, mas não é o que vocês acham. Só tá jogando contra um time que não sabe defender.

    Wilson não foi ruim - foi mal treinado. O técnico dele é um amador.

    Se o Commanders não melhorar o ataque, isso tudo vai virar poeira.

    Eu já vi isso antes. E sempre acaba igual.

    Esperem até o jogo contra o Eagles. Aí a gente vê se isso tudo é real ou só ilusão de ótica.

  9. Carlos Gomes Carlos Gomes diz:

    Os números da defesa dos Commanders são impressionantes: 25% de eficiência na zona vermelha, 3,1 jardas por corrida, 6 pressões em 37 tentativas de passe contra Wilson. Isso não é acidente. É resultado de um planejamento tático meticuloso, com foco em repetição e disciplina.

    Samuel, como jogador híbrido, cria desequilíbrio - ele força a defesa a escolher entre cobrir o passe ou conter a corrida. Isso abre espaço para Daniels e para os outros receptores.

    Quinn implementou um sistema baseado em princípios de defesa de zona de alta pressão, com ênfase em cobertura de espaços em vez de interceptações. Isso reduz erros individuais e aumenta a consistência.

    A mudança mais significativa? O time passou de uma defesa reativa para uma defesa proativa. Eles não estão esperando o erro do adversário - estão forçando o erro.

    Isso é o que diferencia uma equipe boa de uma equipe elite. Não é talento isolado. É sistema. É cultura. É repetição.

    Se mantiverem isso, o Commanders pode ser o time mais difícil de enfrentar da NFC. E sim, isso é um playoff realista. Não é sonho. É matemática.

    Os Giants? Eles não perderam por sorte. Perderam porque não tinham um plano. E isso é pior do que falta de talento.

  10. MAYARA GERMANA MAYARA GERMANA diz:

    Ué, mas o que é isso? A defesa tá boa, mas o ataque tá tão lento que parece que o tempo tá parado. Deebo é bom, mas não é um gênio. Ele só tem mais velocidade que os defensores do Giants, que são uns amadores.

    Wilson não jogou mal - só que o time dele tá desorganizado desde 2021. E o técnico? Não tem ideia do que tá fazendo.

    Essa vitória foi só porque o adversário é pior. Se fosse contra o Cowboys, já teriam perdido por 35 a 7.

    Quinn tá fazendo o básico direito, mas isso não é revolução. É só o mínimo esperado.

    Se o Daniels não começar a fazer passes de 30 jardas, isso tudo vai virar um filme de 2023 de novo.

    Eu já vi isso. E sempre acaba igual. A defesa é boa, mas o ataque é um saco. E o time inteiro vai cair em outubro.

    Esperem até o jogo contra o Eagles. Aí a gente vê se isso tudo é real ou só ilusão de ótica.

    Porra, mais um time que acha que vai ser campeão por uma vitória na estreia... Pode deixar, vai dar tudo errado.

    Eu já falei isso ano passado. E ano retrasado. E antes disso. E sempre acaba igual.

    Se o Commanders não melhorar o ataque, isso aqui é só um episódio de ‘NFL: A Melhor Farsa do Ano’.

  11. Flávia Leão Flávia Leão diz:

    É curioso como a humanidade busca significado em jogos de bola... O Commanders venceu? Então é 'reconstrução'. O Giants perdeu? Então é 'caos sistêmico'.

    Na verdade, é só um esporte. Um ritual coletivo de catharsis. Nós projetamos histórias de redenção, heróis, vilões - mas no fundo, é só um campo, 11 homens, e um pedaço de couro.

    Samuel marcou um touchdown? Ele não é um messias. É um atleta que recebeu um passe bem lançado.

    Quinn mudou os treinos? Ele não é um guru. É um técnico que descobriu que disciplina funciona.

    Essa vitória não muda o mundo. Mas talvez mude o modo como alguns de nós se sentem, por uma tarde.

    Isso é o que o esporte realmente é: uma ilusão que nos salva, por enquanto.

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