Disney: 4 relíquias que podem valer uma fortuna

Se você ainda guarda aquele pin de parque na gaveta, pode estar guardando mais que lembrança. O mundo dos colecionáveis da Disney virou um mercado de alto nível, onde itens antigos são negociados como verdadeiras obras de arte. Em 2025, quem antes comprava souvenirs como puro afeto agora vê oportunidades de renda e investimento.

O boom dos pins da Disney

Os pins são, sem dúvida, a estrela desse mercado. O que começou como simples broches vendidos nas filas das atrações evoluiu para peças de colecionador, muitas vezes produzidas em tiragens extremamente limitadas. Os compradores não buscam apenas um pedaço de metal, mas um fragmento da história da empresa, que já acumula mais de 90 anos.

Um caso emblemático é o pin "Millennium Celebration" lançado em 1999 para marcar os 20 anos do EPCOT. Na época, ele era vendido a preço de lembrança, mas hoje seu valor pode ultrapassar dezenas de milhares de reais, dependendo da condição e da autenticidade. Essa valorização acontece porque a peça reúne três fatores críticos: edição limitada, vínculo com um marco histórico da Disney e alta demanda entre colecionadores de todo o mundo.

Outros pins que seguem a mesma trajetória incluem o "Mickey 75 Years" de 2004, o "Club 33" de 2003 (exclusivo para membros do clube privado) e o "Star Wars: Galactic Celebration" de 2015, quando a franquia foi oficialmente incorporada ao universo Disney.

Outras relíquias que também valorizam

Os pins não são os únicos itens que viram ouro. Vejamos mais três categorias que estão chamando atenção:

• Figurinos originais de filmes clássicos: peças usadas nas gravações de "A Bela e a Fera" ou "O Rei Leão" podem alcançar valores de seis a sete dígitos, principalmente quando vêm acompanhadas de certificados de autenticidade.
• Livros de arte e roteiros de primeira edição: exemplares de "The Art of Disney Animation" publicados nos anos 80 são caça-níqueis para investidores que reconhecem o valor histórico das primeiras ilustrações.
• Ingressos de inauguração de parques: bilhetes da abertura da Disneyland (1955) ou da Disney World (1971) são raríssimos e, quando bem preservados, são leiloados por valores surpreendentes.

O ponto em comum entre esses objetos é a combinação de nostalgia, exclusividade e contexto cultural. Cada peça carrega consigo uma narrativa que vai muito além do objeto físico, conectando gerações de fãs e consolidando a Disney como ícone global.

Especialistas apontam que a tendência deve continuar. À medida que novas comemorações, como os 100 anos da empresa, se aproximam, a produção de itens comemorativos limitados deve aumentar, criando novas oportunidades para quem deseja entrar no mercado.

Se você tem algum item guardado ou pensa em começar a colecionar, vale a pena pesquisar a autenticidade, o estado de conservação e o histórico de vendas. Assim, o hobby pode se transformar em um investimento sólido, sempre respaldado pela força imutável da marca Disney.