Quando Dom Mário Spaki, bispo da Diocese de Paranavaí se juntou a Padre Adão Dias Martins e ao carismático Frei Gilson, milhares de católicos foram atraídos para a manhã de 17 de setembro de 2025. O ponto de encontro? A Praça dos Pioneiros, em Paranavaí, onde cerca de 400 fiéis formaram um círculo ao redor do altar improvisado para um rosário que prometia mais que oração: solidariedade.
Contexto da Diocese de Paranavaí
A Diocese de Paranavaí, criada em 1971, cobre um extenso território do noroeste do Paraná, englobando cidades como Loanda e Porto Rico. Nos últimos anos, o bispo Dom Mário Spaki tem reforçado iniciativas de evangelização que combinam tradição e tecnologia, tentando alcançar jovens que, segundo ele, “precisam de uma palavra viva nos meios digitais”.
Detalhes da celebração do rosário
O evento foi organizado pela associação Arcanjo Miguel em Ação e Reabastecimento (AMAR), vinculada à paróquia Nossa Senhora Aparecida. Segundo o presidente da AMAR, Carlos Mendes, a escolha da Praça dos Pioneiros foi estratégica: “É o coração da cidade, ali onde todo mundo costuma se encontrar ao fim da tarde”.
Enquanto o rosário era recitado, a transmissão ao vivo foi feita simultaneamente nas redes sociais da diocese, atingindo mais de 12 mil visualizações externas. Em Loanda, exatamente 100 fiéis de duas paróquias – Nossa Senhora Aparecida e Nossa Senhora de Guadalupe – reuniram‑se no Centro Social Urbano, participando via tela gigante que mostrava a praça paranaense. Já em Porto Rico, cerca de 30 moradores da paróquia Nossa Senhora dos Navegantes assistiram ao momento na ala norte do salão paroquial, onde o próprio Padre Adão Dias Martins celebrava a missa.
“É emocionante sentir a mesma energia, mesmo a quilômetros de distância”, comentou Maria Lúcia, jovem de 22 anos que acompanhou a transmissão de sua casa em Cascavel. Após o rosário, nas três cidades, foi servido um café da manhã comunitário, mantendo viva a tradição de partilha que remonta às primeiras missas do século XX.
Campanha "Ação Entre Amigos Vai ser Meu" e o Centro de Evangelização São Carlo Acutis
Durante a oração, Dom Mário e Padre Adão anunciaram o lançamento da campanha “Ação Entre Amigos Vai ser Meu”, cujo objetivo é financiar a construção do Centro de Evangelização São Carlo Acutis. O centro, que deve ficar ao norte da cidade, terá salas de catequese, um auditório de 300 lugares e um espaço multimídia para produção de conteúdo digital.
Como incentivo, a campanha oferece a chance de ganhar um dos 10 prêmios de iPhone 16 Pro Max para quem doar acima de R$ 500,00. Até a meia‑noite do dia do evento, já haviam sido registradas 1.200 doações, totalizando R$ 624 mil, segundo o coordenador financeiro da campanha, André Silva.
“Não é só sobre o prédio, mas sobre criar um ponto de encontro onde a fé se torne linguagem universal”, explicou o bispo Dom Mário, que ressaltou a importância de envolver a juventude nas decisões da Igreja.
Reações da comunidade e perspectivas
Os fiéis demonstraram entusiasmo. Em entrevista após o rosário, Raquel, moradora de Paranavaí, disse: “Ver o bispo ao nosso lado, sentir o calor da comunidade e ainda poder concorrer a um smartphone faz tudo mais real”. Já o padre Adão, que também cuida da pastoral juvenil, enfatizou que a campanha será um “catalisador de novos projetos pastorais”.
Críticos pontuais questionaram o uso de aparelhos eletrônicos como prêmio, alegando que poderia desvirtuar o sentido da caridade. O diácono Bruno, que acompanha a pastoral de assistência social, respondeu: “O prêmio é simbólico, mas o verdadeiro ganho é ver a construção do centro avançar”.
Além disso, líderes de outras dioceses observaram a iniciativa como modelo. O arcebispo de Curitiba, Dom Fernando José, comentava em rede social que a união de oração presencial e transmissão digital “abre novas fronteiras para a missão evangelizadora”.
Próximos passos e o papel da tecnologia nas transmissões
Nos próximos meses, a AMAR planeja organizar mais encontros regionais, usando plataformas como YouTube e Instagram para alcançar espectadores em todo o estado. A expectativa é que o Centro de Evangelização São Carlo Acutis seja concluído até o fim de 2026, com a primeira missa marcada para 24 de dezembro.
O uso de tecnologia não termina nos prêmios. A diocese está testando um aplicativo de realidade aumentada que permitirá que quem não esteja presente “veja” o interior do futuro centro antes mesmo de sua construção. “É a igreja do futuro, onde a fé se mistura com a inovação”, concluiu o bispo Dom Mário.
Frequently Asked Questions
Como a campanha "Ação Entre Amigos Vai ser Meu" ajuda a comunidade?
A iniciativa financia a construção do Centro de Evangelização São Carlo Acutis, que servirá como espaço de catequese, atendendo crianças, jovens e adultos. Além disso, o centro oferecerá cursos de alfabetização digital, fortalecendo a inserção social da população.
Quem organizou o rosário e como foi estruturado?
A organização ficou a cargo da Arcanjo Miguel em Ação e Reabastecimento (AMAR), que mobilizou voluntários das paróquias locais, arrumou o palco na Praça dos Pioneiros e coordenou a transmissão ao vivo para as cidades de Loanda e Porto Rico.
Qual o papel da tecnologia na transmissão do evento?
A diocese utilizou duas câmeras HD, streaming simultâneo no YouTube e no Instagram, e um chat ao vivo para interagir com os fiéis. Futuras transmissões incluirão recursos de realidade aumentada para criar tours virtuais do futuro centro.
Quantas pessoas participaram presencialmente e online?
Presencialmente, cerca de 400 fiéis se reuniram em Paranavaí, 100 em Loanda e 30 em Porto Rico, totalizando mais de 530 pessoas. A transmissão online registrou aproximadamente 12 mil visualizações durante o rosário.
Quando o Centro de Evangelização São Carlo Acutis será inaugurado?
A previsão de conclusão da obra é para o final de 2026, com a primeira missa celebrada no Natal de 2026, marcando o início das atividades pastorais permanentes do centro.
Que emoção ver 400 fiéis reunidos, parece até filme 🙌
O projeto do Centro São Carlo Acutis já tem tudo planejado: salas de catequese, auditório e um espaço multimídia. Cada doação acima de R$ 500 garante a chance de ganhar um iPhone 16 Pro Max, o que traz mais gente engajada. A campanha já superou a marca de 600 mil reais, mas ainda falta muito para cobrir os custos da obra. Se cada família contribuir, chegaremos ao objetivo antes de 2026. Essa iniciativa mostra como a tecnologia pode servir à missão da Igreja.
Adorei a combinação de tradição e inovação, principalmente a transmissão ao vivo, que permitiu que milhares de católicos se sentissem parte do evento, mesmo à distância; além disso, o uso da realidade aumentada será um divisor de águas, trazendo uma nova camada de interação, algo que a comunidade jamais experimentou antes, e que demonstra o compromisso da Diocese com os jovens, que buscam experiências digitais. Essa integração entre fé e tecnologia parece inevitável. Também achei incrível o café da manhã comunitário que reforça o espírito de partilha.
Vi o rosário na praça, foi muito bonitos, a música ao vivo deu um clima especial. O prego do altar improvisado ficou meio torto, mas a gente nem notou. Vou trazer o pessoal pra próxima, tá tudo aê pra todo mundo curtir.
Premiar quem doa com smartphone parece marketing de igreja, nada de sagrado aqui.
Concordo plenamente, a iniciativa realmente mobiliza a juventude e transforma a caridade em ação concreta.
Essa combinação de rosário ao ar livre e transmissão digital é puro hype positivo. A energia da praça dos Pioneiros contagiou a galera, e ainda teve aquele toque de comunidade que falta nas redes. Cada câmera HD capturou momentos que viraram memes e stories, ampliando o alcance da mensagem. O café da manhã depois foi mais um networking espiritual, sabe? A campanha do iPhone gera um buzz que atrai doadores que antes nem pensariam em contribuir. O futuro do Centro São Carlo Acutis promete ser um hub de conteúdo, com produção de vídeos e podcasts. A realidade aumentada vai colocar a comunidade dentro da obra antes mesmo dela levantar. Em resumo, a Igreja está surfando na onda digital sem perder a raiz.
É realmente impressionante como o rosário de Paranavaí virou um fenômeno nacional, demonstrando que a fé pode ser modernizada sem perder seu significado essencial; a presença de Dom Mário e Padre Adão reforçou a autoridade espiritual, garantindo que o evento fosse mais do que um simples encontro, mas sim um marco histórico para a Diocese. Cada detalhe, desde a escolha da praça até a transmissão em múltiplas plataformas, foi planejado meticulosamente, mostrando que a liderança eclesiástica está sintonizada com as tendências contemporâneas. A iniciativa “Ação Entre Amigos Vai ser Meu” atraiu milhares de corações, pois concorrer a um iPhone 16 Pro Max enquanto ajuda a construir um centro de evangelização motiva muitos doadores. A arrecadação de R$ 624 mil em poucas horas demonstra o potencial de mobilização quando tradição e tecnologia se entrelaçam. O futuro Centro São Carlo Acutis oferecerá salas de catequese, auditório e espaço multimídia, tornando‑se um polo de formação para jovens que buscam referências espirituais no mundo digital. Voluntários de Loanda e Porto Rico reforçaram o espírito comunitário, evidenciando laços que atravessam fronteiras regionais. O café da manhã comunitário preservou a essência de partilha, lembrando que a caridade deve ser vivida no cotidiano. A realidade aumentada, ainda em fase de testes, permitirá que as pessoas “visitem” o futuro centro antes de ele existir fisicamente. Essa inovação pode inspirar outras dioceses a criar uma rede nacional de experiências digitais. As transmissões geraram mais de 12 mil visualizações, provando que a mensagem alcançou um público muito maior que o esperado. Críticos que questionam o uso de prêmios tecnológicos permanecem presos a visões antiquadas, pois o aparelho simboliza modernidade e atratividade. O bispo Dom Mário mostrou visão ao integrar essas estratégias, reforçando a importância de envolver a juventude nas decisões da Igreja. A campanha também oferece cursos de alfabetização digital, preparando a comunidade para o futuro. Esse modelo demonstra que a Igreja pode ser protagonista na era digital, influenciando positivamente a sociedade. Em última análise, o rosário de Paranavaí marcou uma nova era de comunicação da fé no século XXI.
Se você ainda não conhece a campanha, vale a pena conferir o site da AMAR; lá tem todas as informações de como doar e participar. Também há um calendário de eventos futuros, como a inauguração do centro em 2026. Cada contribuição, por menor que seja, ajuda a manter viva a missão da comunidade.
Incrível, não é? A transmissão ao vivo trouxe uma energia única, cada câmera capturou momentos especiais, o chat bombou com mensagens de apoio, e a comunidade se sentiu conectada, mesmo a quilômetros de distância, mostrando o poder da tecnologia na evangelização!
Boa iniciativa, parabéns.
É claro que esses streams são parte de um plano maior para controlar a narrativa religiosa, inserindo algoritmos que direcionam a fé para interesses corporativos 🤔📺. Enquanto a Igreja fala de inovação, grandes empresas já se beneficiam dos dados coletados, transformando o espírito em mercadoria.
É como se a história fosse escrita em códigos, e cada oração fosse um bit de luz na rede da alma. 🌟
O relato apresenta coerência factual e demonstra a integração contemplativa com recursos multimídia. A argumentação falta, contudo, de aprofundamento teórico.
Fico realmente otimista ao observar a união entre tradição e tecnologia; esse esforço evidencia que a fé pode evoluir sem perder suas bases fundamentais. Além disso, a participação da comunidade demonstra um comprometimento coletivo que fortalece os laços sociais.
Concordo, a perspectiva positiva pode inspirar mais pessoas a se envolverem nos projetos futuros.
Alguns veem essa iniciativa como progresso, mas acho que a dependência excessiva de gadgets pode afastar as pessoas da contemplação autêntica. O foco no iPhone como incentivo pode transformar a caridade em uma competição materialista. Além disso, a digitalização de rituais pode diluir a sacralidade da experiência. A comunidade deveria focar mais na prática do amor ao próximo do que em prêmios tecnológicos. Ainda assim, reconheço que a estratégia atrai jovens que de outra forma não se envolveriam.
O evento foi bem organizado, mas nada revolucionário.
É lamentável ver que tantos ignoram o esforço colossal de voluntários que dedicaram tempo e energia para criar um ambiente de fé e comunhão, merecendo respeito e admiração.
A busca pela espiritualidade não pode ser reduzida a campanhas de marketing; quando a mensagem vira objeto de consumo, a essência se perde. É preciso retomar o sentido verdadeiro, além das telas e dos prêmios.