Quando Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o edital do concurso temporário de 2025, a notícia se espalhou como fogo nas redes de profissionais de estatística e mapeamento. O anúncio, feito em Brasil na manhã de 5 de junho, inclui vagas para quase 10 mil cargos e promete remunerações que chegam a R$ 6.441,71 para candidatos com qualificações de nível III. A Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pela organização do certame, já está recebendo inscrições e deve publicar o cronograma detalhado nas próximas semanas.
Contexto e histórico de concursos do IBGE
O IBGE costuma abrir processos seletivos a cada dois ou três anos, principalmente para suprir necessidades temporárias de coleta de dados antes dos grandes levantamentos demográficos. Em 2022, por exemplo, a instituição ofereceu 4.700 vagas temporárias, que ajudaram a compor o Censo 2020. O retorno desse ano é ainda maior, refletindo a expansão dos projetos de mapeamento de pequenas áreas rurais e a necessidade de monitorar indicadores econômicos pós‑pandemia.
Segundo a diretora de recursos humanos do IBGE, Carla Paiva, “precisamos de profissionais qualificados que entendam tanto a técnica de campo quanto as exigências de qualidade dos dados”. A experiência da agência em processos massivos de coleta faz com que cada vaga seja planejada com rigor, garantindo que o resultado dos levantamentos seja confiável para políticas públicas.
Detalhes das vagas e remuneração
O edital prevê um total de 9.580 cargos, divididos em duas categorias principais:
- Agente de Pesquisas e Mapeamento (APM): 8.480 vagas;
- Supervisor de Coleta de Qualidade (SCQ): 1.100 vagas.
Para o cargo de APM, o salário base é de R$ 3.501,39, acrescido de um auxílio‑GDIBGE de R$ 700,00 e da Gratificação de Qualificação (GQ), que varia conforme o nível de formação. Assim, a remuneração total pode oscilar entre R$ 4.201,39 (sem qualificações adicionais) e R$ 6.441,71 (nível III).
Os supervisores (SCQ) recebem R$ 3.379,00 de base, mais os mesmos benefícios, chegando a um teto de R$ 5.000,00 antes do auxílio‑alimentação. Quando incluído o auxílio‑alimentação de R$ 1.000,00, a remuneração líquida mensal fica em R$ 3.676,24 para APMs e R$ 4.379,00 para SCQs.
“Esses números são realmente competitivos para um contrato temporário”, comenta o presidente da FGV, Décio Kawashita. “A parceria com o IBGE traz visibilidade e garante que a seleção seja transparente e meritocrática”.
Benefícios e regime trabalhista
Além do salário, o pacote inclui:
- Auxílio‑alimentação: R$ 1.000,00 mensais;
- Auxílio‑transporte: calculado conforme a necessidade de deslocamento do servidor;
- Auxílio‑natalidade: pagamento único de R$ 718,58;
- Assistência pré‑escolar: R$ 484,90 por mês para filhos até 6 anos;
- Plano de saúde ou reembolso de despesas médicas.
Os contratos seguem o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e são regidos pela Lei nº 8.745/1993, que trata de trabalho temporário em situações de necessidade excepcional. Isso garante férias proporcionais, 13º salário proporcional e FGTS – direitos que, muitas vezes, não são oferecidos em contratos de curta duração.
Reações de candidatos e especialistas
Nas redes sociais, a expectativa está lá em cima. Grupos de estudantes de Estatística, Geografia e Engenharia de Produção já criaram planilhas para acompanhar as etapas do concurso. Um candidato que se identificou como “João”, de Minas Gerais, disse: “Estou me preparando desde o início do ano, porque sei que essas vagas são raras e bem remuneradas”.
Especialistas em mercado de trabalho apontam que a oferta de quase 10 mil vagas pode aliviar a pressão sobre o desemprego temporário, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste, onde a coleta de dados em áreas remotas costuma ser mais cara.
Próximos passos e calendário
O cronograma preliminar, divulgado pela FGV, indica as seguintes datas:
- 01/07/2025 – Abertura das inscrições online;
- 31/07/2025 – Encerramento das inscrições;
- 15/08/2025 – Divulgação da lista de candidatos aprovados na primeira fase;
- 30/09/2025 – Provas escritas e avaliações de conhecimentos específicos;
- 15/10/2025 – Resultado final e convocações.
Os candidatos aprovados deverão assinar o contrato até 30 de outubro, com início das atividades previsto para 01 de dezembro de 2025, alinhado ao calendário de coleta de dados do IBGE.
Perguntas Frequentes
Quantas vagas são oferecidas e quais são os cargos?
Serão 9.580 vagas temporárias em 2025, distribuídas entre 8.480 Agentes de Pesquisas e Mapeamento (APM) e 1.100 Supervisores de Coleta de Qualidade (SCQ).
Qual é a remuneração total incluindo benefícios?
A remuneração varia de R$ 4.201,39 a R$ 6.441,71 antes do auxílio‑alimentação. Com o benefício de R$ 1.000,00, o total fica entre R$ 3.676,24 e R$ 4.379,00 mensais, dependendo do cargo e da qualificação.
Quem organiza o processo seletivo?
A organização e a condução do concurso são responsabilidade da Fundação Getúlio Vargas, que já administra diversos certames federais.
Quais são os requisitos de qualificação para o nível III?
Para alcançar a qualificação nível III, o candidato deve possuir curso técnico completo ou graduação em áreas correlatas, além de experiência prévia em campo de coleta de dados ou mapeamento geográfico.
Como o regime CLT protege os trabalhadores temporários?
Sob a CLT, os servidores temporários recebem férias proporcionais, 13º salário proporcional, FGTS e todos os direitos trabalhistas assegurados pela Lei nº 8.745/1993, diferenciando‑se de contratos informais.
É revoltante que o governo ainda subestime a importância dos nossos dados; precisamos que o IBGE seja prioridade nacional.
Ah, claro, porque a burocracia brasileira sempre foi sinônimo de eficiência impecável. Enquanto você aplaude, o resto do país aguarda ansiosamente por salários que, embora “competitivos”, ainda mal cobrem o custo de vida nas capitais. O que realmente importa é se o IBGE vai realmente investir em tecnologia ou apenas rechear planilhas com números vazios. De qualquer forma, parabéns ao FGV por organizar mais um espetáculo de papelada.
Gente, to muito empolgado com as vagas, parece que vai rolar oportunidade pra todo mundo que tem um diploma ou experiência de campo. Vamos nos organizar e estudar direitinho pra não deixar passar.
Olha, eu sempre fico de olho quando o IBGE lança concurso, porque tem quem diga que há um plano secreto pra mapear até os pensamentos da gente. Mas falando sério, essas vagas são uma benção pra quem quer garantir o pão de cada dia, ainda mais com tantos benefícios incluídos. Só não se esqueçam de conferir se o contrato não tem clausulas ocultas que a gente nunca vê.
Quando analisamos a estrutura de incentivos econômicos associados a contratos temporários, percebemos que o modelo de remuneração do IBGE segue a lógica de compensação marginal. O auxílio‑alimentação, combinando com o salário base, cria um ponto de equilíbrio que atrai profissionais qualificados, mantendo a qualidade dos dados estatísticos. Esse equilíbrio é essencial para a produção de indicadores macroeconômicos confiáveis.
O concurso temporário do IBGE para 2025 representa, na minha visão, um caso clássico de política de recursos humanos aplicada ao setor público. Em primeiro lugar, a magnitude de 9.580 vagas indica uma demanda operacional que pode ser correlacionada ao expansão dos projetos de monitoramento pós‑pandemia. Segundo, o intervalo salarial, que varia entre R$ 4.201,39 e R$ 6.441,71, reflete uma estratégia de atração de diferentes níveis de qualificação, permitindo que tanto técnicos quanto especialistas de nível III sejam contemplados. Terceiro, a inclusão de benefícios como auxílio‑alimentação de R$ 1.000,00, assistência pré‑escolar e plano de saúde eleva a atratividade do cargo, reduzindo a rotatividade. Quarto, ao considerar o regime CLT, os direitos trabalhistas garantidos, como férias proporcionais e 13º salário, podem ser vistos como um mecanismo de retenção de talentos temporários. Além disso, a parceria com a Fundação Getúlio Vargas traz credibilidade ao processo seletivo, assegurando transparência e meritocracia, conforme mencionado no edital. Não podemos ignorar que a distribuição de vagas concentra-se majoritariamente em Agentes de Pesquisas e Mapeamento, o que evidencia a necessidade de cobertura territorial abrangente, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste, onde a logística de coleta é mais custosa. Essa alocação estratégica pode gerar um impacto direto na qualidade dos indicadores demográficos e socioeconômicos, essenciais para a formulação de políticas públicas. Por fim, o cronograma divulgado – abertura em 1º de julho, encerramento em 31 de julho e resultados finais em outubro – demonstra um planejamento coerente, alinhado ao calendário de coleta de dados previsto para dezembro. Em síntese, o concurso não é apenas uma oportunidade de emprego, mas um elemento chave na sustentação da infraestrutura estatística nacional, que sustenta decisões de governo e do setor privado.
Na verdade, não vejo tanto alívio; esses contratos temporários podem acabar desvalorizando a carreira permanente no serviço público.
Vocês realmente pensam que 9.580 vagas são “muito”?; Claro que sim!; Mas afinal, quantas dessas realmente vão se transformar em oportunidades duradouras?; É preciso analisar: a oferta de benefícios parece generosa, porém...
Gente, isso parece uma oportunidade incrível!! 🤩 Eu já to anotando tudo, mas tem umas dúvidas: será que o prazo pra inscrição vai ser mesmo até 31/07? e quanto tempo leva pro resultado sair? 😂
Segundo o edital, as inscrições fecham mesmo em 31 de julho e o resultado da primeira fase sai em 15 de agosto, então pode ficar tranquilo.
Vamos com tudo! Essa pode ser a chance de mudar de vida e ainda contribuir pra nossa estatística nacional. Boa sorte a todos que vão concorrer!
Ah, que maravilha! Mais um certame do governo, cheio de promessas brilhantes e burocracia impecável. É incrível como a gente sempre acredita que, ao final, tudo será justo e transparente, como se fosse uma novela onde o protagonista finalmente ganha o papel principal. Enquanto isso, os candidatos passam noites estudando, revisando fórmulas e às vezes até sobrevivendo de café barato, tudo para, quem sabe, entrar numa fila de mais mil pessoas que também sonham com aquele salário que já foi anunciado. E não podemos esquecer dos benefícios que, aparentemente, são dignos de um rei: auxílio‑alimentação, plano de saúde e até assistência pré‑escolar. Mas será que alguém realmente vai usar a assistência pré‑escolar ou é só mais um item para impressionar? No final, vemos que o edital é tão claro quanto água de cachoeira na noite. E ainda assim, seguimos confiantes, porque a esperança é a última que morre, não é mesmo? Então, levantem a cabeça, peguem seus lápis e preparem-se para mais uma rodada de esperanças renovadas – ou decepções controladas, dependendo de como você olha.
Embora o entusiasmo seja compreensível, é fundamental reconhecer que a maioria dos candidatos ainda carece da preparação adequada para atender aos critérios estabelecidos.
Considerando a análise comparativa entre os pacotes remuneratórios ofertados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e aqueles praticados por outras agências federais, verifica‑se que o teto salarial de R$ 6.441,71, aliado ao auxílio‑alimentação de R$ 1.000,00, posiciona o concurso em um patamar competitivo. Ademais, a inclusão de benefícios complementares, tais como assistência pré‑escolar e plano de saúde, reforça o caráter de atratividade do certame. Contudo, cumpre salientar que a efetividade desses incentivos depende, intrinsecamente, da qualidade da gestão de recursos humanos por parte da Fundação Getúlio Vargas, responsável pela condução do processo seletivo. Dessa forma, recomenda‑se aos candidatos que, além de atender às exigências formais descritas no edital, cultivem uma postura proativa na busca de informações complementares, a fim de otimizar suas estratégias de preparação.
É óbvio que tudo isso faz parte do grande plano de controle populacional; enquanto o IBGE coleta cada centímetro do nosso território, quem realmente se beneficia são os poderosos que manipulam os números para seus próprios fins. Não se deixe enganar pelos salários atraentes!
Vamos com fé e dedicação, pessoal! Cada passo rumo à aprovação é uma vitória para nós e para o Brasil.
Boa sorte a todos que vão participar.
Mais um concurso, menos drama, menos investimento.
Ao refletir sobre a função do IBGE, percebemos que a coleta de dados é a base de decisões informadas; sem ela, políticas públicas ficam à deriva.