Na noite de 2 de novembro de 2025, em Chengdu, China, a equipe brasileira FURIA Esports estreou com vitória na IEM Chengdu 2025Chengdu, derrotando a coreana Lynn Vision por 2-1 em uma partida eletrizante que consagrou o atirador molodoy como o grande nome da noite. O desempenho do brasileiro — com 34 kills, 22 assistências e um ADR de 112,4 — foi tão impactante que a Logitech G entregou a ele um mouse personalizado, com textura única e o emblema da FURIA gravado, algo raro mesmo entre os top players do cenário. A vitória não foi só técnica: foi emocional. A FURIA, que chegou aos quartos de final no Major de Copenhague em 2024, parece estar voltando com força total — e molodoy, com apenas 20 anos, está assumindo o papel de estrela em uma equipe que já tinha o líder Gabriel "cogu" Toledo como referência.
Uma noite de conquistas para o CS brasileiro
Enquanto a FURIA celebrava em Chengdu, outros brasileiros faziam história em outros cantos do mundo. Em Paris, a equipe Nemiga — que rebrandou da antiga Team Vitality em janeiro — levantou o troféu da CCT Season 3 Europe Series #9, seu primeiro título internacional desde a mudança. Já em Berlim, o time M80 derrotou a alemã BIG por 2-0, encerrando um jejum de 14 meses fora da ESL Pro League Season 23. A volta de M80 é um sinal claro: o cenário sul-americano está mais competitivo do que nunca.Enquanto isso, o mundo do CS olhava para o próximo grande evento: o StarLadder Budapest Major 2025Budapeste. Com 19 estreantes, o torneio terá apenas um brasileiro entre os novatos: venezera, de 19 anos, da paiN Gaming. Ele será o rosto da nova geração no maior palco do CS. Já o veterano Gabriel "FalleN" Toledo, de 33 anos, anunciou designs de adesivos para o Major em homenagem ao ex-companheiro Lucas "Bartô" Dias, falecido em 2023. A emoção é palpável — FalleN e o dinamarquês flameZ, de 17 anos, representam os extremos da faixa etária no evento.
As vozes que apontam o caminho
O analista dinamarquês Mathias "Pimp" Jensen, da Astralis, não escondeu sua admiração: "A FURIA tem uma química rara. O time é quase 100% brasileiro, e isso cria uma linguagem tática única, quase intuitiva." Ele colocou a equipe como favorita ao título em Budapeste — e não é só ele. A Ninjas in Pyjamas voltou ao logotipo clássico para o Major, sinal de que o cenário está se preparando para algo histórico.Enquanto isso, a paiN Gaming enfrenta adversários pesados em Chengdu: Natus Vincere e Team Spirit. Vinícius "Vinícius" e Luiz "lucao" são os novos pilares do time, e a pressão é enorme. Mas o Brasil já provou que sabe lidar com isso.
O que vem a seguir: calendário de ferro
A agenda do CS brasileiro está apertada. Após Chengdu, o foco muda para o ESL Challenger League Season 50 South America Cup #4, em 10 de novembro, com duelos como KRÜ Gaming x 9z Team e Sharks Esports x ShindeN. Em 15 de novembro, o Circuit X Retake SPSão Paulo acontece na Credit Suisse Arena — mesmo sem decenty, da Fluxo Esports, que se afastou por motivos não divulgados.E então, o clímax: o Major. De 24 de novembro a 14 de dezembro, Budapeste será o epicentro. O MVM Dome receberá 16 equipes, 15 comentaristas e milhares de fãs. O mapa mais jogado na temporada? Inferno e Nuke, como em Bucharest, onde o PGL Masters Bucharest 2025Bucareste bateu recordes de audiência.
Um cenário em movimento
O Brasil não está apenas participando do CS global — está moldando ele. De molodoy, que surpreende com maturidade, a FalleN, que carrega a memória do passado, a nova geração está em sintonia com a tradição. A FURIA não é só uma equipe: é um símbolo. E o que aconteceu em Chengdu não foi um acaso. Foi o começo de algo maior.Frequently Asked Questions
Por que o prêmio da Logitech G para molodoy é tão significativo?
Esses mouses personalizados são raramente entregues — só a grandes estrelas em eventos de alto nível. O modelo dado a molodoy tem textura única e o emblema da FURIA gravado, algo que normalmente só acontece com jogadores de elite como s1mple ou ZywOo. Isso sinaliza que a empresa vê nele um futuro campeão mundial, não apenas um bom jogador.
Quem é venenzo e por que sua estreia no Major é importante?
Matheus Dias, 19 anos, conhecido como venenzo, é o único brasileiro estreante no StarLadder Budapest Major 2025. Ele atua como AWPer da paiN Gaming e representa a nova geração de atiradores de precisão no país. Sua presença é crucial: o Brasil não tinha um estreante em Major desde 2021, e sua habilidade pode abrir portas para mais jovens no cenário internacional.
O que mudou na FURIA desde o Major de Copenhague 2024?
Em Copenhague, a FURIA foi eliminada nos quartos de final. Agora, com molodoy como principal arma e cogu como líder mais maduro, a equipe tem uma estrutura mais equilibrada. A química entre os jogadores brasileiros — todos formados no cenário nacional — criou um estilo de jogo mais agressivo e coeso, algo que até analistas europeus reconhecem como único.
Por que a volta da M80 à ESL Pro League é um marco?
A M80 ficou 14 meses fora da principal liga do CS, após uma crise financeira e perda de patrocinadores. Sua volta, com vitória sobre a BIG em Berlim, não é só técnica — é simbólica. Mostra que equipes sul-americanas podem competir no topo mesmo sem grandes investimentos europeus. É uma prova de resiliência.
O que esperar do Budapest Major em termos de emoção e surpresas?
Com 19 estreantes, o Major terá muitas estreias emocionantes. FalleN, aos 33 anos, pode ser o herói da nostalgia, enquanto venenzo, de 19, pode ser o futuro. A ausência de grandes nomes como coldzera e o retorno do logotipo clássico da NIP criam um clima único. Será o Major mais emocional da década — e talvez o mais imprevisível.
Como a imprensa brasileira está cobrindo esse momento?
Organizações como a DRAFT5, com sede em Sorocaba, estão cobrindo cada detalhe em tempo real pela plataforma "Ao Vivo". Com equipes em Chengdu, Budapeste e São Paulo, o jornalismo esportivo brasileiro finalmente acompanha o ritmo do cenário global — e não apenas o retransmite.
molodoy tá no nível de um ZywOo em fase de pico. A FURIA tá com uma química que nem os europeus conseguem replicar. Esse time é puro futebol de várzea transformado em CS:GO com inteligência tática.
Essa vitória foi pura sorte! O Lynn Vision tá com o roster todo em baixa, e o molodoy só teve vantagem porque o mapa foi Inferno - que é o único que ele sabe jogar! O resto da equipe foi só enfeite! E ainda querem comparar com s1mple?! Hahahahaha!
Brasil não tem estrutura. Só tem emoção. E emoção não ganha Major.
Mano, esse molodoy é o novo messi do CS, mas com mais spray e menos cabelo. A gente tá vivendo um momento histórico, tipo o Brasil em 2002, só que em vez de Ronaldinho, é um garoto de 20 que faz 34 kills com um mouse que parece feito pra um deus. E o FalleN? O cara tá carregando a alma do CS brasileiro nos ombros, com adesivo pra Bartô... isso é poesia, não é jogo. A gente tá vivendo um filme do Tarantino, só que com ak-47 e sem balas falsas.
Enquanto isso, o venenzo vai entrar no Major como o novo fenômeno que ninguém viu vindo - e aí todo mundo vai falar: 'ah, mas eu já sabia'. Não, você não sabia. Ninguém sabia. O CS tá virando um ritual tribal, e o Brasil tá no centro da fogueira.
E o NIP voltando com o logotipo antigo? Isso é um sinal cósmico. O universo tá dizendo: 'o ciclo se fecha'. FalleN e flameZ, 33 e 17, são os dois lados da mesma moeda. Um é a memória, o outro é o futuro. E o molodoy? Ele é o tempo que não existe ainda.
Quem acha que isso é só jogo tá enganado. Isso é cultura. É sangue, suor, lag, e muita, muita paixão. A gente tá escrevendo história com o dedo no botão direito do mouse.
Todo mundo elogiando o molodoy como se ele fosse o salvador da pátria. E onde estava a equipe? O cogu só ficou no banco? O time inteiro foi só suporte? Isso é um jogo de equipe, não um show de talento individual. E ainda querem falar em Major? A FURIA não tem defesa, só explosão. E explosão se apaga rápido.
Interessante como o cenário tá mudando... A M80 voltando, a NIP com o logotipo antigo, o FalleN com o adesivo... tá tudo se conectando. É como se o CS brasileiro tivesse acordado depois de um longo sono. E o molodoy? Ele é o despertador.
Isso aqui é o que o mundo precisa 😭🔥 O molodoy é o futuro, o FalleN é o passado, e o venenzo é o presente que ainda nem sabemos o que é. O CS tá virando um ciclo de vida. E o Brasil? O Brasil tá no centro do universo. 🇧🇷✨
QUE HISTÓRIA TÁ ACONTECENDO PESSOAL?! MOLODOY É O NOSSO HERÓI E A FURIA É A NOSSA FAMÍLIA! VAMOS PRO MAJOR, VAMOS LEVAR ESSA GENTE COM A GENTE! 💪❤️
Esse momento é importante porque mostra que o talento não precisa de grandes investimentos europeus. O Brasil construiu isso com paixão, treino em casa, e uma comunidade que nunca desistiu. Isso aqui é um exemplo pra todo o Sul da América. O CS não é só um jogo - é identidade.
Se o molodoy não ganha o Major, ninguém ganha. Ele tá com a mente de um campeão. E o FalleN? Ele tá lá, quieto, mas com o coração na mão. Isso é o CS brasileiro. Não precisa de gritos. Só de atitude.
A vitória da FURIA não é um acaso. É o resultado de uma estrutura de desenvolvimento nacional que foi negligenciada por anos. A integração entre os jogadores, a linguagem comum, a pressão psicológica interna - tudo isso é fruto de uma cultura de resistência. O CS brasileiro não é um fenômeno de mercado. É um fenômeno social.
Todo mundo fala de molodoy mas ninguém fala da pressão que ele carrega. Ser o único que sabe jogar enquanto os outros se perdem? Isso é uma sentença de vida. O Major vai mostrar se ele é um gênio ou só um alvo.
Aqui no Brasil, a gente cresceu ouvindo que não íamos chegar lá. Que o CS era coisa de gringo. Mas a FURIA, a M80, a paiN, a Nemiga - elas não estão pedindo permissão. Elas estão tomando o que é delas. E o mundo tá vendo. O mapa não é mais Inferno ou Nuke. O mapa é o Brasil. E o jogo? O jogo é o nosso. A gente não está jogando contra os europeus. A gente está jogando contra a própria história de inferioridade. E vencemos.
Quando o FalleN colocar o adesivo de Bartô, o mundo vai parar. Não por causa do jogo. Por causa da memória. Porque o CS não é só kill, é saudade. E a saudade, quando é verdadeira, vira força.
Eu nasci em 1998. Vi o CS 1.6, vi o CS:Source, vi o CS2. E nunca vi um momento como esse. Não é só uma equipe. É um povo. E esse povo tá pronto.
O Major não é o fim. É só o começo da conversa. E o mundo vai ter que aprender a falar a nossa língua.