Na coletiva pós‑jogo, Luis Zubeldía, técnico do Fluminense Football Club apontou a arbitragem como principal vilã da derrota por 2 a 1 para o Mirassol Futebol Clube na noite de 8 de setembro. O treinador argentino, ainda visivelmente irritado, descreveu os árbitros como "em fase totalmente negativa" e acusou falta de capacidade ou pressão para justificar decisões equivocadas.
Contexto do confronto
O duelo ocorreu na 13ª rodada do Campeonato Brasileiro Série AEstádio José Maria de Campos Maia, em Mirassol (SP). O Flu entrava no jogo com 38 pontos, ocupando a sétima posição, enquanto o adversário, com 28 pontos, buscava se consolidar na zona de classificação.
Detalhes da polêmica
O ponto de ruptura foi o gol anulado ao volante Lucas Acosta aos 65 minutos. A revisão do VAR, comandada por Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral, retirou o tanto sob a alegação de que o jogador "já estava caindo" quando tocou na bola. Zubeldía argumentou que a decisão só aconteceu por causa da pressão gerada no clássico São Paulo × Palmeiras, disputado poucos dias antes.
"O VAR só foi acionado hoje por causa do que aconteceu no último derby entre São Paulo e Palmeiras. Acho que ele chamou para se proteger", disse o técnico, lembrando que naquele jogo o árbitro não revisou uma possível penalidade, gerando protestos intensos.
Reações de Zubeldía e da CBF
Durante a entrevista, Zubeldía não poupou críticas: "Evidentemente, os árbitros não são capazes de tomar boas decisões. Não sei se é pressão, falta de capacidade ou sorte. Mas está claro que estão em fase negativa".
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas a diretoria do Fluminense Football Club já solicitou uma revisão dos protocolos do VAR para evitar situações semelhantes.
Impacto na campanha do Flu
Estatísticas oficiais da CBF registraram 14 finalizações do Flu (5 ao gol) contra 10 do Mirassol (4 ao gol). Apesar da superioridade ofensiva, o time não garantiu nenhum ponto, o que deixa o clube a quatro pontos do quarto colocado. A derrota também gerou frustração entre a torcida, que já vinha cobrada por resultados inconsistentes.
Renê Domingos, zagueiro do Flu, já havia manifestado descontentamento após a partida, ressaltando que "o jogo é de contato". No entanto, Zubeldía evitou aprofundar nos comentários individuais, preferindo focar no que considerou erro institucional.
Próximos desafios
O próximo compromisso do Flu será na 14ª rodada, contra o EC Juventude, no Estádio Jornalista Mário Filho (Maracanã), em 16 de setembro, às 21h30 (horário de Brasília). O técnico espera que a equipe aprenda com a derrota e que, "se Deus quiser", a arbitragem seja mais equilibrada.
Histórico do VAR no Brasileirão
Desde sua implantação, o VAR tem sido alvo de debates recorrentes. Em 2022, o árbitro Raphael Claus recebeu críticas similares após um gol anulado contra o Bahia. Já em 2023, a decisão de validar um pênalti contra o Fortaleza gerou protestos que culminaram em mudanças nos procedimentos de comunicação entre salas de vídeo e árbitros de campo.
O que fica claro é que, embora a tecnologia tenha reduzido erros claros, ainda há margem para interpretações subjetivas, sobretudo quando o clima de pressão externa influencia a tomada de decisão.
Resumo dos principais fatos
- Fluminense perde por 2 a 1 para Mirassol em rodada 13 do Brasileirão.
- Gol de Lucas Acosta é anulado após revisão de VAR.
- Luis Zubeldía acusa arbitragem "em fase negativa".
- Arbitragem do jogo ficou a cargo de Raphael Claus, com auxílio de Danilo Ricardo Simões de Souza e Diego Baes dos Santos.
- Flu permanece em sétima posição com 38 pontos; próximo duelo será contra o Juventude no Maracanã.
Perguntas Frequentes
Como a decisão do VAR afetou a classificação do Fluminense?
Com o gol de Lucas Acosta anulado, o Flu saiu com zero pontos. A derrota manteve o clube em sétima posição com 38 pontos, quatro atrás do quarto colocado, dificultando a busca por uma vaga nas competições internacionais.
Qual foi o argumento de Zubeldía sobre a pressão no VAR?
Zubeldía afirmou que o árbitro de vídeo só revisou a jogada porque o clássico São Paulo × Palmeiras gerou forte reclamação da imprensa e dos clubes, sugerindo que a decisão foi mais reativa que baseada no mérito da situação.
Quem foram os oficiais responsáveis pela partida?
O árbitro titular foi Raphael Claus, auxiliado por Danilo Ricardo Simões de Souza e Diego Baes dos Santos. O VAR foi operado por Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral, todos indicados pela CBF.
O que a CBF prometeu fazer após a reclamação do Fluminense?
Até o momento, a CBF indica que analisará o caso internamente e avaliará se há necessidade de atualizar os protocolos de comunicação entre a sala de VAR e o árbitro de campo, mas ainda não divulgou medidas concretas.
Qual é o próximo adversário do Fluminense e onde será disputado?
O Flu enfrentará o EC Juventude na 14ª rodada, partida marcada para 16 de setembro, às 21h30, no Estádio Jornalista Mário Filho, mais conhecido como Maracanã, no Rio de Janeiro.
Vamos ficar calmos, galera, sei que a frustração bateu forte, mas o time tem talento e ainda pode reagir nos próximos jogos. É hora de apoiar, não de culpar tudo à arbitragem.
É lamentável observar como a decisão do VAR, desvinculada de qualquer imparcialidade, favoreceu interesses alheios ao esporte nacional. A pressão midiática que se seguiu ao clássico São Paulo × Palmeiras parece ter sido manipulada para impor resultados convenientes. Não podemos admitir que nossos árbitros estejam sujeitos a tais coerções externas. A CBF deve rever seus protocolos imediatamente, caso contrário, o futebol brasileiro continuará sendo um teatro de poder. Exijo transparência total e responsabilidade.
Agradeço a análise detalhada e compartilho da necessidade de aperfeiçoar o sistema de revisão. É fundamental que a CBF ouça os técnicos e trabalhe em conjunto para melhorar a justiça nas partidas.
Entendo a irritação do treinador, mas a gente tem que lembrar que a equipe deu boas chances e ainda pode virar o jogo nos próximos compromissos. Vamos permanecer positivos e confiar no elenco.
Isso tudo não passa de um grande encobrimento, galera! O VAR foi acionado como uma cortina de fumaça para desviar a atenção da real batida de bastidores que está influenciando nossos jogos. Cada decisão suspeita tem um nome por trás, e o poder que controla o fluxo da partida não quer que o Flu vença. A manipulação está escrita nas entrelinhas, e nós precisamos abrir os olhos.
O futebol brasileiro sempre refletiu nossa diversidade e paixão, e não devemos deixar que decisões pontuais ofusquem esse legado. Quando a arbitragem falha, somos nós, a torcida, que devemos preservar a honra do esporte, cobrando mais transparência e respeito às regras que nos unem.
Ah, claro, o VAR sempre funciona perfeitamente, exceto quando nos incomoda.
Mesmo com o revés, o Flu mostrou que tem pegada ofensiva e criatividade. Precisamos transformar essa energia em resultados nos próximos desafios, especialmente contra o Juventude no Maracanã.
Concordo que a percepção de manipulação pode surgir quando uma decisão importante acontece em momentos de alta tensão. No entanto, é preciso separar a emoção do torcedor da análise factual dos procedimentos do VAR. O sistema opera mediante protocolos estabelecidos, embora não seja infalível. Quando a revisão anula um gol, como o de Lucas Acosta, há registros objetivos que podem ser auditados. A alegação de que o árbitro “já estava caindo” foi baseada em imagens de múltiplas câmeras. Ainda assim, a coincidência de momentos críticos pode gerar desconfiança legítima entre os fãs. É importante lembrar que o próprio clube já solicitou uma revisão dos protocolos, o que demonstra boa fé institucional. A CBF tem a responsabilidade de garantir transparência, disponibilizando os vídeos completos ao público. A pressão da mídia após o clássico São Paulo × Palmeiras não deveria ser usada como justificativa para decisões técnicas. Contudo, a natureza humana dos árbitros pode ser influenciada por narrativas externas, embora não haja prova concreta disso. A solução passa por investir em treinamento contínuo e em mecanismos de comunicação mais claros entre a sala de VAR e o árbitro de campo. Também seria benéfico criar um canal de feedback direto com os clubes, para que críticas construtivas sejam registradas. Dessa forma, evitamos que emoções exacerbadas transformem cada decisão contestada em teoria da conspiração. O futebol necessita, acima de tudo, de confiança entre jogadores, técnicos, árbitros e torcedores. Quando essa confiança é abalada, a experiência do espetáculo sofre e a credibilidade do campeonato fica em risco. Portanto, a busca por aprimoramento deve ser constante, com base em dados e diálogo, e não em acusações precipitadas.
Observa‑se, com a devida atenção, que as declarações apresentadas anteriormente carecem de fundamentação empírica; assim, requer‑se uma análise minuciosa dos relatórios oficiais emitidos pela CBF, bem como a revisão dos protocolos de comunicação entre árbitros de campo e a sala de vídeo; somente assim poderemos validar as alegações de parcialidade e garantir a integridade do processo decisório.
Compreendo plenamente a preocupação dos torcedores e reconheço a necessidade de manter a serenidade, contudo, a repetição de incidentes similares pode exigir medidas preventivas mais robustas por parte da entidade reguladora, a fim de preservar a justiça competitiva.
👍🏼 Concordo totalmente! 🙌🏽 Transparência é fundamental e a CBF tem que ouvir todos nós. 🤝
Olha, ninguém tá falando que o time não jogou bem, mas se a arbitragem é sempre a vilã, aí o problema começa a ser a própria postura dos jogadores que dependem de decisão externa pra ganhar.
Vamos em frente, Flu! 🚀 Cada desafio é uma oportunidade de mostrar nossa força e união. 😊
É isso aí, galera! 🎭⚽️ Quando o VAR entra em cena, parece até filme de ação, né? 🎬👀
A análise sobre a ofensividade do Flu está correta; transformar essa energia em consistência defensiva será crucial para enfrentar o Juventude, especialmente em um confronto no Maracanã onde a pressão da torcida pode influenciar o desempenho de ambas as equipes.